Polêmica Envolve Boxe nas Olimpíadas 2024

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A polêmica em torno do boxe nas Olimpíadas de Paris 2024 ganha novos capítulos com a vitória da argelina Imane Khelif, que havia reprovado em um teste de gênero.

A luta contra a italiana Angela Carini durou apenas 45 segundos e gerou indignação, especialmente do governo italiano.

DE Comitê Olímpico Internacional (COI) alega que todas as regras médicas foram seguidas, enquanto enfrenta críticas e campanhas de desinformação nas redes.

Entenda as controvérsias envolvendo COI e Federação Internacional de Boxe (IBA) e como isso afeta as competições femininas.

Controvérsias no Boxe Feminino nas Olimpíadas de 2024

A Polêmica Envolvendo Imane Khelif e Angela Carini

O boxe feminino nas Olimpíadas de 2024 em Paris já começou com um episódio controverso. A luta entre a argelina Imane Khelif e a italiana Angela Carini, válida pela primeira rodada da categoria até 66kg, durou apenas 45 segundos. Carini foi atingida no rosto e abandonou a luta, alegando problemas respiratórios devido ao golpe.

Reações e Consequências

Após a derrota, Carini não cumprimentou Khelif e saiu do ringue em lágrimas. Esse episódio foi apenas um capítulo de uma polêmica maior que começou antes mesmo dos Jogos. Tanto Khelif quanto a taiwanesa Lin Yu-ting foram desclassificadas da Copa do Mundo de 2023 em Nova Delhi após falharem em testes de DNA, com a Federação Internacional de Boxe (IBA) alegando que ambas possuíam cromossomos XY.

A Defesa do COI

DE Comitê Olímpico Internacional (COI) defendeu as atletas, afirmando que elas sempre seguiram as normas médicas aplicáveis e que os ataques nas redes sociais eram enganosos. Segundo o COI, os procedimentos aos quais as atletas foram submetidas eram pouco claros e arbitrários.

Histórico de Competições

O COI destacou que tanto Khelif quanto Lin Yu-ting competiram em disputas internacionais, incluindo os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e o Campeonato Mundial da IBA. O órgão reiterou que as regras de elegibilidade usadas em Paris 2024 foram as mesmas aplicadas em competições anteriores, como os Jogos Europeus de 2023, Jogos Asiáticos, Jogos Pan-Americanos e Jogos do Pacífico.

Relação Entre COI e IBA

As relações entre o COI e a IBA estão cortadas desde o ano passado, quando a entidade de boxe deixou de ser reconhecida pelo comitê olímpico devido a falhas em integridade e transparência. A IBA foi acusada de manipulação de resultados e corrupção, o que levou o COI a assumir a organização do boxe nos Jogos Olímpicos.

Declarações do Governo Italiano

A ministra da Família da Itália, Eugenia Roccella, expressou preocupação com a participação de supostas pessoas transgênero nas competições de boxe feminino. Embora não haja comprovação de que Khelif e Lin Yu-ting sejam trans, Roccella afirmou que a situação é preocupante e que faltam critérios rigorosos e uniformes.

Solidariedade do COI

O COI se solidarizou com as atletas, afirmando que toda pessoa tem o direito de praticar esporte sem discriminação. O órgão reafirmou seu compromisso em proteger os direitos humanos de todos os atletas participantes dos Jogos Olímpicos, conforme a Carta Olímpica e o Código de Ética do COI.

Futuro das Competições

Com a estreia de Lin Yu-ting na categoria até 57kg contra Sitora Turdibekova do Uzbequistão, a polêmica promete continuar. O COI insiste que as regras de elegibilidade não devem ser alteradas durante uma competição em andamento, e que as atletas seguiram todos os procedimentos estabelecidos.

Reflexões Finais

A situação envolvendo Imane Khelif e Angela Carini é um reflexo das complexidades e desafios que o esporte enfrenta em questões de elegibilidade e inclusão. Enquanto o COI e a IBA continuam em desacordo, o mundo observa atentamente o desenrolar dos eventos nas Olimpíadas de 2024.

Vanliga frågor

O que causou a polêmica no boxe das Olimpíadas de 2024?

A polêmica surgiu após a vitória da lutadora argelina Imane Khelif, que havia sido reprovada em um teste de gênero na Copa do Mundo de 2023, causando revolta em vários setores.

Qual foi a posição do Comitê Olímpico Internacional (COI) sobre o caso?

O COI afirmou que as atletas seguiram todas as normas médicas aplicáveis e que sofreram ataques enganosos nas redes sociais. Reiterou que as regras usadas foram as mesmas de competições anteriores.

Qual foi a reação do governo italiano?

A ministra da Família da Itália, Eugenia Roccella, classificou a participação de duas atletas possivelmente transgêneros no boxe feminino como “muito preocupante” e questionou a igualdade na competição.

O que a lutadora italiana Angela Carini disse após a luta?

Angela Carini abandonou a luta contra Imane Khelif após um golpe no nariz e afirmou não conseguir respirar. Disse também que a polêmica pré-jogo não influenciou seu desempenho.

Como está a relação entre o COI e a Federação Internacional de Boxe (IBA)?

As relações estão rompidas. O COI critica a IBA por falta de clareza e arbitragem nas decisões, enquanto a IBA mantém sua postura rígida sobre elegibilidade.